Que violência é essa exercida em nome do "amor"
que direito de posse protege "pseudo" agressor.
Brasil da Garota de Ipanema, hoje desfila na estatística,
do feminicídio sendo um dos campeões nessa violência extrema.
Como um rastilho de pólvora se espalha de forma global
vitimizando mulheres e fazendo tanto mal.
Essa doença, esse jeito de querer com um sentimento torto,
que mutila, mata, dando falso poder sobre o corpo do outro.
A insegurança masculina que revela medos e segredos
menospreza e faz do ser feminino seu mero brinquedo.
Só a lei não basta no trabalho de desconstrução
se as instituições e sociedade não investirem na educação.
Diariamente assistimos o desfecho de tragédias anunciadas
por falta de cumprimento de leis ou por omissões,
matança de mulheres em casa, ruas ou prisões.
Numa sociedade patriarcal onde impera do gênero mais forte
mulheres são "castigadas" com atrocidades e pena de morte.
Em média, no Brasil, a cada sete segundos uma mulher é agredida,
mostrando que o País não cura suas próprias feridas.
Não precisamos ensinar as mulheres a terem mais medo,
e sim implantar na educação básica a disciplina "Respeito"
para acabar com dogmas e todo tipo de preconceito.
Não há mais tempo para novas experiencias
ou seremos todos cúmplices de toda essa violência.
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