No coração de um adolescente menino
muitas vontades despertam
desejos,
a simples troca de olhar
e o despertar do primeiro beijo.
Tentei apressar esse destino
buscando encantar a menina
que morava na casa ao lado.
Caprichei no perfume e na
coragem
duas coisas que eu não tinha
apenas a vontade de encantar a
vizinha.
O coração querendo sair pela
boca
e a vontade louca de pegar sua mão.
Uma mescla de sentimentos
inocentes
de causar espanto hoje em dia
esse querer ficar diferente
como se fosse um presente
de pura musica e poesia.
A lua era testemunha sem saber
desse encontro que quase
aconteceu
pois sem que eu pudesse falar
o tal do “Tata” apareceu.
Enrolado num lençol branco
mandando a menina entrar
eu só a ouvia dizer:
- é o Tata, é o Tata, vou ter
que entrar.
Eu saio apavorado, para mim era
o boi tatá,
que logo naquele dia veio se
mostrar
dei duas voltas na quadra
nem queria mais voltar.
Quis apressar o destino
deixar o coração comandar
esta estória de menino
que queria brincar de namorar.
Só não contava com o “Tata”
que chegou sem avisar
e foi logo determinando
tu não tens idade pra namorar.
.
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