quarta-feira, 30 de setembro de 2015
MATE DOCE COM A IDA
Doces eram aquelas tardes
que jamais serão esquecidas
quando a criançada se juntava
pro mate doce com a Ida
Todas as tardes, era ela que ia
na padaria pegar o pão,
mandado que ela mesmo fazia
em forma de carinho e proteção.
Voltava com a mesma alegria
cheia de simplicidade e graça,
e a meninada já à seguia
sentindo o cheirinho da bolacha.
Pra nós, as casas não tinham portão,
os guris da Ida assim foram criados
com os da Nena que moravam ao lado
éramos tudo irmãos de criação.
E o tempo passa tão depressa
faz grande quem um dia foi pequeno,
e a lembrança nos empresta
um pouco do muito que vivemos.
E a Ida, quis o destino,
nos deixou de forma fatal,
e coube a esse menino
te receber sem vida no hospital.
Justamente no mesmo caminho
que sempre ias buscar o pão,
Deus te transformou em anjinho
te eternizando no nosso coração.
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lindo poema, parabéns,
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