quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

DESMAIO DE IRMÃ






Brincadeira de criança
Nas ruas de balastro solto
Inevitável não cair
Visto que criança sempre anda a mil.
Em uma dessas correrias, pega-pega,
Esconde-esconde onde tudo era festa,
Tropecei no meio da rua,
Ganhei um enorme corte na minha testa.
Minha irmã, mais que depressa,
Levou-me para o Hospital Militar
Pois se o tempo era de carência
Ali tínhamos atendimento de emergência.
Levaram-me para uma sala
Pra fazer uma sutura
Só não contava com minha irmã
Que a vista lhe ficou escura
E foi perdendo toda firmeza
Caindo por cima de mim, sobre a mesa.
Correu o médico e o enfermeiro
Sem saber a quem atender primeiro.
Minha irmã agora desmaiada
Ou eu com a testa cortada.
No fim, “tira ela de perto”,
Falou o jovem médico
Para a sutura poder acontecer,
Minha testa foi remendada
E minha irmã por fim recuperada
Não podia acreditar
Eu que levei os pontos
E ela que teve que desmaiar.








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