quarta-feira, 16 de julho de 2014

MENINA DA RUA





 

Bradam desperdiçadas gargalhadas
Por poluídos corredores
Semblante de vidas estraçalhadas
Iludidas, confundidas, por falsos amores.


Teu corpo nu, em outro corpo,
Suado... Surrado
Praticando o prazer
Deste amor comercializado

Talvez a solidão te colocasse na rua
E o mundo te negou a condição
E te despiu te deixou nua,
E te entregou a prostituição

E te deixaram menina tão pura
Jogada na solidão do abandono
E foi chamada, menina da rua,
Abandonada no melhor
Dos teus sonhos


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